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Accessibility and branding: building value for brands and people

22ª Edtion_02.12.2021

In the 22nd edition of Pororoca, Jader Rosa, designer, master in multimedia and manager of the Itaú Cultural Observatory, had a chat with us about the changes in cultural habits drive.In the 22nd edition of Pororoca, Jader Rosa, designer, master in multimedia and manager of the Itaú Cultural Observatory, had a chat with us about the changes in cultural habits drive.

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    Brand managementDesign impactsGraphic production

Um resumo do que rolou

Lar, doce lar?

Nada mudou tanto durante a pandemia quanto o significado de “morar”. Depois de vivenciar essa experiência de “mini-nação” dentro de casa durante a pandemia, certamente a nossa relação com o morar jamais será a mesma. Enquanto nossas casas seguem diminuindo nas grandes cidades, as atividades que realizamos dentro delas se diversificaram, nos trazendo novos desafios e demandas variadas.

Captura de Tela 2022 12 10 às 16.04.13

Outros conceitos que ressignificamos:

  • Como num reino, nossa porta de entrada passou a ser uma fronteira, com severos protocolos de controle.

  • Nos descobrimos muito mais capazes e autônomos do que imaginávamos, buscando e implementando novos saberes.

  • Pudemos observar mudanças radicais no comportamento do consumidor, acelerando o crescimento do e-comerce em nível mundial.

Captura de Tela 2022 12 10 às 16.05.36

Navegar é preciso, desplugar também é preciso

Saber quando parar ou começar a trabalhar torna-se algo menos definido quando não existe mais o espaço físico para onde ir, o traslado, o ponto, o expediente.

A casa pós covid-19 ganhou um cômodo a mais: a tela. Quando a tela está ligada, a casa deixa de ser só nossa e passa a pertencer ao mundo. Se a tela nunca desligar, perderemos para sempre nosso espaço de intimidade.

  • A adaptação ao trabalho remoto

    – Pesquisa da CCN aponta que 42% das pessoas preferem o modelo
    híbrido de trabalho.

    – Pessoas mais jovens sentem mais falta da rotina de interações
    presenciais no ambiente de trabalho, por isso, preferem o modelo
    presencial.

    – A formalização das relações, que no virtual tendem a tornar-se mais
    objetivas, e a redução de suas sutilezas é uma queixa comum entre
    lideranças e equipes.

    – A falta de intimidade criativa e a dificuldade de construir cultura
    distantes de um espaço físico são alguns dos desafios que o modelo
    remoto proporciona às agências e estúdios de design.

  • O certo é que o futuro será híbrido

    – Maior participação na vida familiar;
    – A adequação do trabalho à outras atividades domésticas;
    – A gestão de tempo livre para atividades pessoais;
    – A ausência da locomoção diária até o trabalho;
    – E o maior foco e concentração.

“A casa era o lugar onde nós saíamos do mundo, de repente a casa se tornou o local onde a gente fica e acessa o mundo.”

“A grande renúncia”

Nos EUA, mensalmente, cerca de 4 milhões de pessoas têm se demitido por serem forçadas a voltar aos seus postos de trabalho. Esse dado aponta que as pessoas já não são as mesmas e suas prioridades também não. O foco mudou e a lógica da hiperprodutividade parece ter perdido força para a qualidade de vida. Esse novo olhar tende a diminuir as disparidades na balança entre empregado e empregador.

 

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  • 23.06.2020 - 9ª Edtion with Thais Fonseca
    Muito se engana quem entende a entrega de uma identidade como o ponto de chegada. Na realidade ela é a partida de um processo de implementação para que as expressões da marca sejam assimiladas. Como designers, cabe a nós garantir que o cliente absorva
  • 26.05.2020 - 8ª Edtion with Ivan Lucchini
    A rotina de se deslocar até o trabalho ou tomar aquele cafezinho com o colega onde a magia do insight acontece faz falta, a gente sabe. O diálogo sempre fez parte do nosso processo criativo e no trabalho remoto ele não flui tão naturalmente quanto no presencial.